“A RIA, A ÁGUA, O HOMEM”, DESENHOS E FILMES DE MATOS BARBOSA NO MUSEU DA CIDADE

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O Museu da Cidade, em Aveiro, irá mostrar durante todo o mês de Junho uma exposição sobre o novo filme de animação do realizador Manuel Matos Barbosa, “A Ria, a Água, o Homem”.

Este filme, produzido pela Filmógrafo e Cine-Clube de Avanca, inspira-se nos textos de Raul Brandão em “Os Pescadores”, para se debruçar sobre as águas de Aveiro e para documentar a Ria.

O actor Joaquim de Almeida dá voz ás palavras e ás emoções deste filme de desenhos monocromáticos exímios, de um realismo inesperado.

Cineasta, artista plástico, autor de banda desenhada, Matos Barbosa nasceu em Oliveira de Azeméis em 1935, tendo encontrado na arte, mas sobretudo no desenho e no cinema, a sua forma de expressão por excelência.
Com Vasco Branco e Manuel Paula Dias, assinou alguns dos filmes do cinema amador português mais premiados internacionalmente. Do documentário à animação, os seus filmes têm uma forte componente inspiradora da paisagem, das histórias e das gentes da Beira Litoral.
Com uma filmografia de 18 filmes, estas obras foram várias vezes premiadas e exibidas em festivais de Portugal, Alemanha, Andorra, Angola, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália, Rodésia, Suíça e Moçambique.

“A Ria, a Água, o Homem”, é a exposição de um filme, mas é também a mostra de um percurso de vida e de um espaço lagunar – a Ria de Aveiro.
Desenhos, imagens, máquinas, prémios, banda desenhada e documentos diversos, marcam cada um dos vários espaços que ocupam os 3 pisos do Museu da Cidade.

A mostra poderá ser visitada de terça a sexta das 10h às 12.30h e das 14.30h às 18h.
Durante a mostra, serão exibidos alguns dos melhores filmes da animação portuguesa para crianças, nomeadamente “Um Gato Sem Nome” de Carlos Cruz recentemente nomeado para os Prémios do Shangai Tv Festival (China).

O filme “A Ria, a Água, o Homem” será exibido em ante-estreia nos últimos dias da mostra, antecedendo a sua posterior passagem pelos Festivais Internacionais de Cinema AVANCA'10 e CINANIMA.

“A Ria, a Água, o Homem” teve apoio à produção do ICA/Ministério da Cultura e da RTP, entre outras entidades.

Fonte: Cine-Clube de Avanca

Aluna que se queixou de violação na escola confessou mentira

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A aluna, de 14 anos, da Escola Integrada EB 1,2,3 de Pardilhó (Estarreja) que se queixou à GNR de ter sido violada na escola por um colega, de 17 anos, confessou nas últimas horas à Polícia Judiciária que inventou a história, confirmou, ao JN, uma fonte policial.

Na origem da mentira contra o aluno, contada, na passada terça- feira, pela rapariga - que foi acompanhada pelos pais - no posto da GNR de Avanca e depois na PJ de Aveiro, pode estar uma situação provocada pelo namoro entre os dois, um relacionamento reprovado pelos pais da aluna, conforme informou, ontem, o JN.

Segundo a versão inventada pela aluna, o colega violou-a numa sala de aula da EB depois de a ter ameaçado com uma arma branca. Acrescentou que o rapaz teria contado com a colaboração de uma colega para vigiar a sala de aula. Anteontem, ao final do dia, perante o interrogatório da PJ, a jovem admitiu ter mentido.

O relato surpreendeu os responsáveis da escola, que não querendo comentar directamente esta questão, afirmaram que "seria muito difícil haver uma violação na escola sem que ninguém e tivesse apercebido", conforme afirmou, ao JN, a directora da Escola Integrada de Pardilhó, Lurdes Pereira, que ontem voltou a recusar comentar o assunto, mesmo depois de ter sido informada pelas autoridades de que tudo não tinha passado de uma mentira da aluna.

Tal como ontem informou o JN, o casal em causa já tinha sido avisado pelos responsáveis da escola por comportamentos mais íntimos no interior da EB.

Fonte: JN

PJ investiga queixa de violação na escola

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A Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro está a investigar uma queixa por eventual violação e outras ameaças que terão ocorrido esta semana no interior da escola EB 1,2,3 de Pardilhó, concelho de Estarreja, envolvendo alunos do estabelecimento.

A alegada vítima, uma rapariga de 14 anos, atribuiu a autoria dos actos a um rapaz de 17 anos que terá agido, supostamente, com a cumplicidade de uma colega no mesmo estabelecimento de ensino.

A queixa foi apresentada anteontem no posto da GNR de Avanca pelo pai da rapariga presumivelmente abusada.

O caso passou de imediato para as mãos da PJ que procedeu já à abertura de uma investigação, preparando ontem a recolha de depoimentos e outras diligências, nomeadamente perícias médico-legais.

Na versão da suposta vítima, o rapaz terá abusado de si com ameaça de arma branca, numa sala de aula, e intimidou-a para não falar, sob pena de matar o irmão.

A aluna adiantou ainda às autoridades policiais que a segunda rapariga envolvida terá ficado a vigiar a porta.

No entanto, as primeiras investigações da PJ, segundo apurou o DN, apontam para uma situação com outros contornos que podem vir a excluir a acusação do abuso sexual. Apesar dos contactos feitos, não foi possível ouvir o órgão de gestão da escola.

Fonte: DN

Patrulhas da GNR alvo de injúrias

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A GNR registou na área do Comando Territorial de Aveiro três casos de tentativas de agressão, injúrias e coação sobre militares daquela força policial durante o fim-de-semana.

A situação mais grave ocorreu domingo à noite na freguesia do Bunheiro, Murtosa, onde a patrulha que prestava auxílio a um cidadão a necessitar de ser transportado pela ambulância dos bombeiros enfrentou um indivíduo que se apresentou no local com uma catana na mão.

O homem de 34 anos acabou por ser detido à força, tendo sofrido ferimentos ligeiros que obrigaram a assistência hospitalar.

Também ontem, ao início da tarde, no vizinho concelho de Estarreja, em Avanca, a pendura de um condutor interceptado com infracções no automóvel ameaçou e injuriou a patrulha.

Em Águeda, uma mulher de 30 anos deslocou-se ao posto de Arrancada do Vouga alegando ser vítima de violência doméstica e acabou por ser detida por ameaças e coação a militar. Num momento de desnorte, a suspeita arremessou ao chão tudo o que se encontrava na secretária do atendimento. Está notificada para comparecer terça-feira a tribunal.

Um perigo que já causou vítimas

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Antigamente dizia-se aos miúdos que não deviam aproximar-se dos poços porque vinha a "Maria da Grade" e puxava-nos para o poço. Esta lenda evitou que muitas crianças andassem a brinca junto aos poços, o que poderia ter provocado muitos acidentes. Há também uma disposição camarária que obriga os proprietários a cobrir os poços para evitar acidentes.
Há muito tempo que havia pessoas a dizer que era um perigo estar "um poço" sem qualquer protecção, junto de um estrada que tem tanto movimento, estrada 109, junto à padaria do rio, Flôr de Avanca.
Na verdade não é um poço mas é um buraco que tem vários metros de altura. Se há pessoas que ao caírem na estrada partem os ossos, causando graves acidentes, aquele poço sem protecção é um atentado e um perigo grave. A verdade é que há uns dias um senhor, já com alguma idade, caiu a este poço e ficou muito mal. A estrada tem inclinação para o poço e é fácil desequilibrar-se e cair lá. É um perigo que pode causar mortes.
Uma protecção, que não custa assim tanto dinheiro, seria o suficiente para evitar este grave acidente.
Afinal quem é o responsável por este acidente?

A portuguesa com 600 "filhos" no Bangladesh, viveu em Avanca

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A jovem que recusou ignorar a miséria dos outros não hesitou em vender os seus vestidos para ajudar os meninos pobres de Daca. Sem preconceitos, porque o sorriso de uma criança vale tudo. Hoje, é responsável por uma ONG que faz toda a diferença num bairro da cidade

Tímida, frágil, ar de menina perdida em mundo de adultos. Essa é a primeira imagem que se tem de Maria da Conceição, a jovem portuguesa galardoada com o Prémio Mulher do Ano 2009 dos Emirados Árabes Unidos (EAU) pela sua acção humanitária no Bangladesh. Mas toda essa primeira impressão desaparece quando começa a falar dos seus "filhos", das centenas de crianças a quem procura dar um futuro melhor apesar de viverem num dos países mais pobres do mundo. Então, Maria ganha toda uma outra atitude e revela-se uma mulher determinada, dinâmica e sem preconceitos tontos como ela própria conta: "Desde que fui a Daca pela primeira vez tornei-me na maior pedinte do mundo porque não me canso de pedir canetas, cadernos, roupas, tudo o que possa servir para os meus filhos." E o sorriso abre-se, iluminando-lhe o rosto.

Maria, a mais nova de oito filhos, nasceu em Vila Franca de Xira há 33 anos, faz amanhã. Com apenas dois anos, a família troca o Ribatejo pela Beira Litoral e fixa-se em Avanca, a norte de Aveiro, a mesma freguesia que a recebeu recentemente e que fez questão de organizar uma recolha de fundos para apoiar a organização não governamental (ONG) que criou em Daca, capital do Bangladesh, e que, desde quinta-feira, tem uma delegação em Portugal.

Irrequieta, Maria do Céu cedo decide ser responsável por si mesma. Ruma a Itália, depois à Suíça e, por fim, ao Reino Unido, onde trabalha vários anos na área de restauração. É, aliás, na capi- tal britânica que - por razões pessoais - procura um novo emprego, o que a leva a integrar as fileiras das assistentes de bordo da Emirates, a companhia aérea dos EAU, o que a força a ir viver para o Dubai.

Ser assistente de bordo significava para Maria contactar com novas culturas, novas gentes, conhecer novas paragens. E não perdia tempo: cada vez que fazia escala numa cidade, saía à sua descoberta. Foi assim que "descobriu" a miséria de Daca.

"Quando lá cheguei pela primeira vez, perguntei ao porteiro do hotel o que havia para ver na cidade, monumentos, locais turísticos... Ele respondeu-me que havia orfanatos, hospitais e bairros de lata", conta Maria. E foi o princípio de tudo.

Ao visitar um orfanato, as freiras - da ordem da Madre Teresa - desafiaram-na a ir a um hospital. Foi, e o que viu - a miséria, a falta de higiene, o abandono em que se encontravam os doentes, as crianças de rua - mudou-lhe a vida. Desde então, impôs a si própria um objectivo: quebrar o ciclo vicioso da miséria e criar condições às crianças para serem cidadãos de corpo inteiro e terem um futuro melhor; ajudar as crianças pobres e as suas famílias a serem auto-suficientes e a contribuírem para uma sociedade melhor. Num país onde o trabalho infantil é algo normal, Maria quer que as crianças sejam crianças.

Cinco anos após ter criado a ONG Dhaka Project, a jovem portuguesa conseguiu criar um oásis de esperança num dos bairros de Daca, oásis que, durante algum tempo, alimentou com parte do seu salário. Aliás, não hesitou em vender tudo o que de valor tinha no seu roupeiro para poder ajudar as crianças, ao ponto de ter ido receber o prémio de Mulher do Ano dos EAU com um vestido emprestado... Depois, os donativos começaram a chegar; o primeiro possibilitou enviar 29 crianças à escola.

Hoje, Maria - que continua a trabalhar como assistente de bordo, situação de que tira proveito para ajudar a sua causa - passa as folgas e férias em Daca, junto dos seus "mais de 600 filhos" do coração, um número que aumentará consoante chegarem as ajudas.

Desde que fui a Daca pela primeira vez tornei-me na maior pedinte do mundo"


Fonte: DN

Dia Internacional dos Museus na Casa Museu Egas Moniz

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A Casa Museu Egas Moniz celebra o Dia Internacional dos Museus que se assinala esta terça-feira, dia 18 de Maio. Durante o dia haverá visitas gratuitas e actividades para o público escolar. À noite, às 21h decorrerá uma palestra sobre "Ciência no Museu", inserida no ciclo "Espaço Ciência".

Espaço Ciência na Casa-Museu Egas Moniz

A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro promove o Espaço Ciência, em parceria com a Câmara Municipal de Estarreja, abrindo um espaço de conversa informal em ambiente de café. Estão agendadas três sessões que terão lugar na sala do Prémio Nobel, na Casa Museu Egas Moniz, em Avanca.

Calendário

18 Maio "Ciência no Museu", Carlos Fiolhais - 21h
[Dia Internacional dos Museus]

24 Junho "Plantas Aromáticas e Medicina Popular", Jorge Paiva

09 Julho "Egas Moniz, O Português Egas Moniz", Pacheco Pereira
[No âmbito das comemorações do 42º Aniversário da abertura da Casa Museu]

Às 21h30 | Entradas livres

Indivíduo violento internado compulsivamente

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Ficou internado compulsivamente na psiquiatria dos Hospitais de Coimbra um homem de 39 anos, com problemas mentais, que esteve barricado em casa, ontem, na freguesia de Avanca, Estarreja, até ser retirado à força por militares que chegou a agredir, causando ferimentos ligeiros.

O indivíduo ameaçava explodir a casa e insurgiu-se com objectos cortantes a quem se aproximava.

Chamada ao local, a GNR de Avanca pediu reforços ao Pelotão de Intervenção de Aveiro.

Quando estava a ser imobilizado pela força policial, o indivíduo, já com antecedentes pelo mesmo tipo de comportamento violento, agrediu com faca e mordeu dois guardas do Pelotão de Intervenção que foram suturados no Hospital de Aveiro, tendo recebido alta pouco depois.

Fonte: Notícias de Aveiro

Espaço Ciência na Casa Museu Egas Moniz

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A Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro dá continuidade à colaboração com a Câmara Municipal de Estarreja, voltando a promover conversas informais em ambiente de café de ciência, na Casa Museu Egas Moniz, em Avanca.


Carlos Fiolhais, Jorge Paiva, Pacheco Pereira e Arsélio Pato de Carvalho integram a lista de convidados deste ciclo de cafés de ciência que prolonga-se até Setembro.

Consultar mais informação: http://uaonline.ua.pt/detail.asp?c=17673

UM GATO SEM NOME” EM CANNES E SHANGAI

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“Um Gato Sem Nome”, filme de animação realizado por Carlos Cruz e produzido pela Filmógrafo / Cine-Clube de Avanca, acaba de ser nomeado para o Prémio do Melhor Filme Estrangeiro do “16th Shanghai TV Festival” na China.
Sendo o maior e mais mediático festival de televisão deste enorme país asiático, o “Shanghai TV Festival” engloba um mercado de televisão, uma exposição de tecnologia, um espaço de apresentação de projectos televisivos e é sobretudo marcado pelos Prémios “Magnolia” para os quais o filme português acaba de ser nomeado. Com uma forte cobertura televisiva e rodeado de grande espectacularidade estes prémios contam com a presença de todos os realizadores nomeados.
Carlos Cruz, que fez a estreia mundial deste filme na última edição do Festival AVANCA'09, tem um longo percurso profissional marcado pela publicidade e pela televisão, tendo trabalhado em mais de um milhar de filmes publicitários. Premiado no CINANIMA e no AVANCA, responsável por alguns dos mais arriscados projectos industriais da animação em Portugal, Carlos Cruz é considerado como um dos mais exímios animadores do nosso país.
“Um Gato sem Nome” é baseado num texto da escritora Natércia Rocha, desaparecida em 2004 e que nos deixou uma importante obra de literatura para a infância, de que era especialista e activista (dirigiu, entre outros, os Encontros Gulbenkian de Literatura para Crianças).
Inspirado nas personagens do pintor Joan Miró e com música do compositor americano James N. Phelps, “Um Gato sem Nome” conta a história do aniversário de uma menina que queria ser mosca para saber por antecipação as prendas que a família se preparava para lhe dar.
“Um Gato Sem Nome” irá estar igualmente no “Short Film Corner” do Festival de Cannes, onde Gabriel Rego e Fausto Correia estarão a acompanhar os filmes do Cine-Clube de Avanca e a estabelecer os últimos contactos para o “AVANCA'10 – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia” que este ano terá a sua 14ª edição na última semana de Julho.
“Um Gato Sem Nome”teve o apoio do ICA do Ministério da Cultura e foi co-financiado pela RTP.

Fonte: Cine-Clube de Avanca

AVANCA’10 – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia

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AVANCA’10 – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia: 23, 28 de Julho a 1 de Agosto

AVANCA’10 é um espaço cheio de imagens, filmes, surpresas, workshops, ideias, exposições, encontros, discussões, …
AVANCA‘10 é um encontro de todos os cantos do mundo.


http://www.avanca.com/

15 mil tijolos para acabar sonho de duas décadas

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15 mil tijolos, 500 sacos de cimento e 130 metros cúbicos de areia permitirão ao Cine-Clube de Avanca (CCA) realizar um sonho já com 20 anos.

O edifício-sede é “a maior necessidade” da colectividade do concelho de Estarreja onde funciona uma das principais escolas de cinema de animação do País, com quase uma centena de obras premiadas, na esmagadora maioria em festivais estrangeiros.

Para concluir as obras deixadas a meio nos quatro pisos de betão armado erguidos no centro da Vila conhecida por ser a terra natal do prémio nobel da medicina Egas Moniz, a direcção do estúdio pioneiro lançou a “Campanha do tijolo”.

“Resolvemos não pedir mais dinheiro, mas sim apelar aos nossos concidadãos e amigos para oferecerem os materiais”, explicou Costa Valente, fundador do CCA, cansado de esperar ao longo dos anos por novos apoios públicos.

Os interessados só precisam de ir aos estabelecimentos locais e dos arredores associados à iniciativa. “As pessoas dão o que puderem. Acreditamos que conseguiremos com a ajuda de todos atingir o objectivo e retomar as obras”, disse o realizador e principal dinamizador da colectividade fundada em 1976.

Já estão assegurados 20.000 euros para o trabalho de pedreiro nos 1.200 metros quadrados de área, que deve prolongar-se durante mais alguns meses.

O CCA investiu desde 1998 na construção cerca de 150.000 euros no edifício-sede localizado em terreno cedido pela Câmara de Estarreja que terá, entre outros espaços, auditório de cinema, estúdios, salas de formação e museu onde expor espólio (maquinas e documentos) recolhido ao longo da sua existência.

Se tudo correr como previsto, o Verão de 2011 poderá ficar marcado pela inauguração, coincidindo com mais uma edição do festival internacional de multimédia “Encontros de Avanca” que se realizam anualmente, em Julho, desde 1997.

Prémios em todo o mundo


Em três décadas de actividade, o CCA produziu mais de meia centena de filmes, totalizando, até ao inicio de Abril, 93 prémios, quase todos em festivais internacionais por todo o mundo, onde é presença assídua e reclamada.

Com cerca de dez pessoas, o estúdio de produção de cinema de animação é um dos que tecnicamente se encontra melhor preparado no País, tendo sido feito ali, em grande parte, a primeira longa-metragem da animação portuguesa (“Até ao Tecto do Mundo”).

Produz igualmente ficção e documentários, para além de ministrar cursos de formação multimédia.

Em 2006, adquiriu a produtora portuense Filmógrafo, conhecida pelo trabalho do conhecido realizador de animação Abi Feijó. Foi possível não só salvaguardar obras de arquivo como reactivar as actividades e concluir várias produções em carteira.

O CCA promoveu nos últimos anos exibições de filmes em países africanos de expressão portuguesa, nomeadamente em S. Tomé e Príncipe e Guiné Bissau, neste caso reabrindo salas que estavam há muito fechadas e sem equipamento.


Fonte: Noticias de Aveiro